Em roteiro Sudoeste do Estado, o deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) esteve na quarta-feira (18) em Hulha Negra e Pinheiro Machado, juntamente com os assessores Alex Trescastro e Luã Bairros.

Em Hulha Negra, eles participaram de reunião com o prefeito Renato Machado; vice-prefeito Marco Igor Canto; chefe de gabinete Elias Scoto Ritta; secretário de Agropecuária e Meio Ambiente Luís Fernando de Lima; vereadores Marcus Roberto Mielke Leitzke e Jorge Antonio Moreira Coelho (Coruja); ex-vereador de Tapejara Volnei Manfron; entre outras lideranças.

Eles solicitaram o apoio do deputado para firmar o convênio entre a prefeitura e o Estado, via Daer, no valor de R$ 3,9 milhões para a execução da obra de pavimentação asfáltica entre a Avenida das Indústrias (BR-293) até a Indústria de Alimentos Pampeano (Marfrig). Ao todo, são 2,5 quilômetros, incluindo uma ponte sobre a Sanga Passo da Areia e galeria. Pelo convênio, 60% será de responsabilidade do Daer, outros 20% serão pagos pela Marfrig e 20% pelo município.

A empresa exporta para mais de 60 diferentes países, tem receita de aproximadamente R$ 400 milhões ao ano, e gera em torno de 1,5 mil empregos diretos. Por mês são produzidas mais de 2 mil toneladas resultantes de um processamento de mais de 200 toneladas diárias de matéria-prima.

Já em Pinheiro Machado, Sossella esteve com o prefeito José Antônio Duarte Rosa; vereadores Wilson Lucas e Mateus Garcia; secretário de Obras, Viação, Transporte e Trânsito Rui Sérgio Saraiva Duarte; presidente municipal do PDT Magda Afonso; entre outras lideranças.

Em pauta, o pedido de apoio para a conclusão do asfaltamento da ERS-608, entre o município e Pedras Altas; e a pavimentação da ERS-265, entre Canguçu e Piratini. As duas obras são importantes para o empreendimento da Pellco que teve a licença prévia emitida pela Fepam no início do mês.

A instalação da empresa em Pinheiro Machado prevê investimento de R$ 1 bilhão com a participação de empresas nacionais e estrangeiras. A produção consiste na fabricação de pellets em madeira e a cogeração de eletricidade a partir de biomassa (toras moídas e casca de arroz, por exemplo). A capacidade mensal de produção deve ser de 75 mil toneladas de pellets e cogeração de 50 MW de energia elétrica.

Com área construída superior a 112 mil metros quadrados, a empresa deverá exportar o pellet para países como Japão e Estados Unidos, para ser queimado em caldeiras de usinas. A estimativa é de que serão criados 1,5 mil empregos diretos na fase de construção e mais 1,2 mil para o funcionamento da indústria.